Momentum

Após a sua fundação, em 1986, a Arpaz desenvolveu-se de forma rápida e consolidada e ao longo dos seus 34 anos de existência teve momentos destacados, uns mais marcantes e outros mais tocantes. Tal como na vida das pessoas, a instituição tem uma história e tem memórias.

O início da Arpaz é marcado pelas sessões de informação e sensibilização da Comunidade. Escrevia o fundador Joaquim Antunes: “ Os desafios dos próximos tempos serão cada vez mais relacionados com as pessoas e com a vida concreta dos cidadãos. É hoje inquestionável a necessidade de humanizarmos as nossas terras. Todos realçamos o valor duradouro da família, da comunidade e da solidariedade. Numa aldeia como a nossa, há sempre muito para fazer. E muito por fazer. Porém, todos concordaremos que nada vale a pena se não trouxer mais felicidade e melhor viver a cada um. Sinto que o desafio é o combate aos sinais preocupantes de solidão e isolamento das pessoas idosas. “ Junho 1986.

Para se afirmar, a direção da Arpaz escolhe uma estratégia de envolvimento com a Comunidade e de intervenção nos problemas locais: as acessibilidades, a defesa do rio Zêzere e do Ambiente, o apoio aos agricultores, a colaboração com os grupos locais de juventude e de animação cultural. E, ao mesmo tempo, abre uma linha continuada de contactos com instituições públicas, autarquias, personalidades da cultura, dos meios empresariais, universitários e da política (com destaque para o então Ministro da Presidência do XI Governo, dr. Fernando Nogueira).

Assim, logo em 1986, promove uma campanha para apoio aos produtores de leite e abre os contactos e reuniões com as câmaras da Covilhã e do Fundão e com a Direção Regional de Agricultura para a estrada de ligação a Lavacolhos e Silvares, e, no ano seguinte, produz um Relatório Sobre a Defesa e Proteção do Rio Zêzere. Organiza na Covilhã uma Conferência sobre o Regadio da Cova da Beira e uma Visita à Barragem da Meimoa e ao Perímetro de Rega, com a participação de cerca de 50 agricultores das freguesias de Barco, Coutada, Paúl e Telhado.

Com apoio do Conselho Nacional da Juventude, leva a feito, no Cine-Centro da Covilhã, um “Painel sobre o Ano Internacional da Paz” e, em 1988, coordena a representação portuguesa, com cerca de 200 participantes, no Festival Europeu da Terceira Idade, em Macon, França, de 3 a 13 de Novembro.

As festas de Verão, os cortejos de oferendas e os jantares de aniversário juntavam a população e os sócios da instituição que comprou, em 1986, uma velha casa senhorial com logradouro onde será instalado o Centro Social, hoje adaptado a lar de idosos.

A um ritmo forte e seguro, a Arpaz progrediu até ao estado actual, sempre fixada no mesmo lema:   Pela Nossa Terra – Solidariedade e Progresso “ , de modo a cumprir o desiderato inicial: “ Somos uma instituição de solidariedade. Não recusamos as causas colectivas e aceitamos partilhar desafios, confiantes na generosidade e no bairrismo do Povo do Barco”.

Visitas

Muitas personalidades tem recebido a Arpaz, entre elas os ex- Primeiro-Ministro Cavaco Silva, António Guterres e José Sócrates. E Rui Cunha e Vieira de Castro, secretários de Estado da Segurança Social; Falcão e Cunha, ministro da Segurança Social; Ferreira do Amaral, ministro das Obras Públicas.

Efemérides

A Arpaz é uma associação privada. É dos seus sócios, que sempre tiveram relevante contributo na vida associativa e na construção do que é hoje a instituição. A colaboração e participação dos seus sócios e da comunidade deram origem a efemérides que se repetem: a festa de aniversário, o jantar de Natal, a festa e visita de segunda-feira de páscoa, a sardinhada de verão, o magusto…